“Desiludiste-me!” Foi a única palavra que consegui proferir quando ele apareceu à minha frente pedindo perdão. O seu olhar era neutro. Tentei decifrá-lo mas, estava demasiado irritada para o conseguir fazer.
Naquele momento deu-me uma vontade enorme de abraça-lo e dizer-lhe todas as coisas que tinha na cabeça e me atormentavam o coração mas, faltou-me a coragem.
O tempo intermitente que parecia nunca mais voltar apoderou-se de mim, ao ver que ele me voltava as costas e seguia em direcção ao infinito.
Queria pedir-lhe que parasse, tentei segurar a sua mão, mas o meu orgulho falou mais alto…
A minha alma sangrava de raiva e ciúme. Rasguei a pele à procura de respostas que me levassem até ele mas, tarde de mais. Ele já tinha partido.
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