Há sempre uma luz, por mais que não a queiramos ver, ela está lá. Permanece quieta e calada, à espera do nosso encontro. Encontro esse que nem sempre somos capazes de o cumprir.
Ela dá-nos sinais, brilha para nos chamar à atenção. Mas nós, permanecemos imóvel e deixamo-nos levar pela nevoa da escuridão sem sequer lhe abrirmos uma porta.
Aos poucos essa luz torna-se cada vez menos luminosa, pois nós cada vez nos afastamos mais. E quando finalmente encontramos um caminho que nos leva ao encontro tão esperado, essa poderá já ter desaparecido e o nosso pequeno e insignificante mundo torna-se um mar de desilusão e insegurança.
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